Manejo da tireotoxicose

experiência em hospital universitário

Autores

  • Allyne Fernanda de Paula Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor
  • Patrícia Novais Rabelo Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor
  • Marielle Araujo Melo Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor
  • Marília Moreira Borges Assunção Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor
  • Estela Muszkat Jatene Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor
  • Sílvia Leda França Moura de Paula Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor
  • Monike Lourenço Dias Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor
  • Maria Aparecida Lopes Reis Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor
  • Daniela Espíndola Antunes Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor
  • Daniela Pultrini Pereira De Oliveira Viggiano Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor

Palavras-chave:

DOENÇA DE GRAVES, TIROIDE, DROGAS ANTITIROIDIANAS, RADIOIODO, TIROIDECTOMIA

Resumo

Objetivos: classificar os pacientes com tireotoxicose quanto à etiologia e avaliar dados demográficos e efetividade do tratamento dos pacientes com Doença de Graves (DG). Métodos: estudo retrospectivo de pacientes com tireotoxicose do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG) com coleta de dados demográficos, características clínicas, exames, tratamentos e desfechos. Resultados: Foram classificados 170 pacientes, sendo as principais etiologias DG (68,24%) e Bócio multinodular tóxico-BMNT (9,41%). As modalidades de tratamento inicial usadas nos pacientes com DG foram drogas antitiroidianas (DAT) em 89,66%, ablação com radioiodo (RAI) em 6,9% e tiroidectomia (CX) em 1,72%. A taxa de remissão com DAT foi de 38,88% e a de recidiva, 14,28%. A taxa de remissão com RAI e CX foi 100%, sem casos de recidiva. Segunda opção de tratamento foi necessária em 59,48%, terceira opção em 21,74% e quarta em 16,67%. Efeitos adversos ocorreram em 20,18% dos pacientes tratados com DAT, mais associados ao metimazol, e os mais comuns foram epigastralgia e neutropenia. Complicações associadas a RAI e CX foram relatados em 11,86% e 57,14%, principalmente dor cervical (5,08%) e hipoparatireoidismo (28,57%). Conclusões: As principais etiologias de tireotoxicose encontradas foram DG e BMNT. DAT foi a primeira opção de escolha, mostrando a importância dessa abordagem em nosso meio e necessidade de uso de forma adequada. É preciso rever a orientação do tratamento proposto ao paciente e reforçar a adesão. O tratamento com RAI ou CX foi mais efetivo. Não foram identificados fatores associados a remissão e recidiva, sendo necessários estudos prospectivos.

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Publicado

01-04-2019

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Paula AF de, Rabelo PN, Melo MA, Assunção MMB, Jatene EM, Paula SLFM de, et al. Manejo da tireotoxicose: experiência em hospital universitário. Rev Goiana Med [Internet]. 1º de abril de 2019 [citado 23º de fevereiro de 2025];(55):6-13. Disponível em: https://amg.org.br/osj/index.php/RGM/article/view/116