Cisto nasolabial gigante

Autores/as

  • Claudiney Candido Costa Hospital das Clínicas da UFG (HC-UFG) Autor
  • Valeriana de Castro Guimarães Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor
  • Edson Junior de Melo Fernandes Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor
  • Fabiano Santana Moura Hospital das Clínicas da UFG (HC-UFG) Autor
  • Mayana do Nascimento Chediack Hospital das Clínicas da UFG (HC-UFG) Autor

Palabras clave:

Cavidade nasal, cistos, obstrução nasal

Resumen

INTRODUÇÃO: Cisto nasolabial é uma lesão benigna, originada nos tecidos moles adjacentes ao processo alveolar da maxila
anterior, sendo unilateral, em cerca de 90% dos casos surgindo a partir da 4ª década de vida, com predominância no gênero
feminino, tendo o seu desenvolvimento lento e assintomático, podendo permanecer despercebidos, exceto quando infectados
ou quando atingem grandes proporções.
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO: Paciente de 42 anos, feminino, com quadro clínico de obstrução nasal bilateral e abaulamento progressivo da face há 2 anos. A tomografia computadorizada de seios da face revelou lesão cística volumosa com deslocamento do septo nasal e da parede medial dos seios maxilares, sem sinais de infiltração óssea, foi indicado ressecção utilizando o acesso por via sublabial (degloving). O exame histopatológico da peça cirúrgica identificou lesão compatível com cisto nasolabial, sendo a evolução com boa qualidade respiratória e resultado estético satisfatório.
DISCUSSÃO: O interesse na descrição deste caso é evidenciado na raridade com que a doença se desenvolve nessas dimensões, assumindo grandes proporções com deformidade facial e obstrução nasal. A ressecção foi realizada por via sublabial (degloving), com dissecção cuidadosa e completa da lesão, sem danos às estruturas adjacentes, com resultado funcional e estético satisfatórios.

Publicado

2013-09-01

Cómo citar

1.
Costa CC, Castro Guimarães V de, Melo Fernandes EJ de, Moura FS, Chediack M do N. Cisto nasolabial gigante. Rev Goiana Med [Internet]. 2013 Sep. 1 [cited 2024 Nov. 21];44(3):35-6. Available from: https://amg.org.br/osj/index.php/RGM/article/view/186