Avaliação dos fatores de risco para fratura osteoporótica na população de trindade – Goiás – Brasil

Autores

  • Frederico Barra de Moraes Brazilian Osteometabolic Network Services – BONES Autor
  • Rodrigo Marques Paranahyba Brazilian Osteometabolic Network Services – BONES Autor
  • Fábio Lopes de Camargo Brazilian Osteometabolic Network Services – BONES Autor
  • Lindomar Guimarães Oliveira Brazilian Osteometabolic Network Services – BONES Autor
  • Lucas Matheus Reis Brazilian Osteometabolic Network Services – BONES Autor
  • Lorraine Branquinho Ferreira Brazilian Osteometabolic Network Services – BONES Autor
  • Caroline Cardoso Coelho Brazilian Osteometabolic Network Services – BONES Autor
  • Paolla Machado Cotrim Brazilian Osteometabolic Network Services – BONES Autor
  • Ariane de Souza Cordeiro Brazilian Osteometabolic Network Services – BONES Autor

Palavras-chave:

FRATURA OSTEOPORÓTICA, FERRAMENTA FRAX, IDOSOS, FATORES DE RISCO

Resumo

Objetivos: Avaliar o risco de fraturas osteoporóticas baseado nos fatores presentes na ferramenta FRAX, variáveis antropométricas e epidemiológicas na população de Trindade – Goiás – Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, por análise de prontuários, com amostra de conveniência realizado no hospital Trindade, na cidade de Trindade - Goiás, com análise descritiva dos dados e variáveis de 1270 pacientes, sem causas secundárias. A população estimada é de 100.000 mil habitantes, com estimativa de 10% de idosos. Resultados: Participaram do estudo 1270 indivíduos, sendo 86,3% mulheres participantes dos estudos, cuja idade média foi de 62,08 anos (±12,26), já a idade média dos homens foi 63,39 (±13,24). Em relação aos pacientes com fratura por fragilidade (n = 337; 26,7%) houve maior frequência de mulheres (n = 275; 81,6%). Os homens apresentaram maior etilismo que as mulheres (p = 0,001). Não houve diferença de tabagismo entre homem e mulher. Nessa população de Trindade o uso de corticoide não foi significativo. Nessa população de Trindade também não foi significativo a história familiar de fratura. Dos 1270 pacientes, 30,1% apresentaram osteoporose e 31,6% osteopenia na coluna lombar. Conclusão: Conclui-se que se faz necessário a realização de uma abordagem diferenciada à mulher idosa na menopausa em relação à avaliação da qualidade do osso através da densitometria óssea e do risco de fraturas através da Ferramenta FRAX, de fácil aplicabilidade mesmo em nível de saúde básica.

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Publicado

01-04-2021

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Moraes FB de, Paranahyba RM, Camargo FL de, Oliveira LG, Reis LM, Ferreira LB, et al. Avaliação dos fatores de risco para fratura osteoporótica na população de trindade – Goiás – Brasil. Rev Goiana Med [Internet]. 1º de abril de 2021 [citado 23º de fevereiro de 2025];(59):17-20. Disponível em: https://amg.org.br/osj/index.php/RGM/article/view/86