Prevalência da aterosclerose carotídea em pacientes neurológicos ambulatoriais

Autores

  • Edson Vaz da Costa Schola Fértile, Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC) Autor
  • Waldemar Naves do Amaral Universidade Federal de Goiás (UFG), Sociedade Brasileira de Ultrassonografia, Sociedade Brasileira de Reprodução Humana Autor
  • Waldemar Naves do Amaral Filho Universidade Católica de Brasília (UCB) Autor
  • Sthefanie Fauve A. Cavalcante Universidade Católica de Brasília (UCB) Autor

Palavras-chave:

Ultrassonografia, Carótida, Estenose carotídea

Resumo

A grande importância da doença cerebrovascular é determinada pela sua grande prevalência nos países industrializados, pela sua alta taxa de mortalidade e pelas limitações permanentes aos que dela sobrevivem. A doença troboembólica é responsável por 75% dos casos da doença cerebrovascular. Cerca de 30% de todos os casos de acidente vascular encefálico podem ser atribuídos à doença aterosclerótica da bifurcação carotídea. A ultrassonografia é considerada o método não invasivo padrão para a avaliação da estenose carotídea. A avaliação do comprometimento carotídeo provocado pela doença aterosclerótica pode ser realizada por meio da ultrassonografia Modo B, em escalas de cinza e imagens com fluxo Doppler colorido. Apesar da magnitude do problema, é desconhecida a prevalência da aterosclerose carotídea em nosso meio. O objetivo deste trabalho é avaliar, por método ultrassonográfico, a prevalência da aterosclerose carotídea em pacientes neurológicos ambulatoriais. A sequência utilizada na realização dos exames ultrassonográficos foi: varredura no Modo B, mapeamento com Doppler colorido, Power Doppler e análise espectral dos fluxos. Foram examinados 396 pacientes, dos quais 229 (57,8%) eram do sexo feminino. A idade dos pacientes variou de 1 a 94 anos. A prevalência da aterosclerose carotídea foi de 23,50%, com predominância do sexo masculino (57% dos casos) e da idade acima de 40 anos (100% dos casos).

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Publicado

01-10-2010

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Costa EV da, Amaral WN do, Amaral Filho WN do, Cavalcante SFA. Prevalência da aterosclerose carotídea em pacientes neurológicos ambulatoriais. Rev Goiana Med [Internet]. 1º de outubro de 2010 [citado 23º de fevereiro de 2025];39(2):10-4. Disponível em: https://amg.org.br/osj/index.php/RGM/article/view/218