Síndrome metabólica em policiais militares do estado de Goiás

Autores

  • Suzy Darlen S. de Almeida Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor
  • Odeceni Vieira de Souza Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC), Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor
  • Ana Paula Lindoso Hospital das Clínicas da UFG (HC-UFG) Autor
  • Waldemar Naves do Amaral Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor

Palavras-chave:

Fatores de Risco, Síndrome Metabólica, Policiais Militares, Epidemiologia, Polícia

Resumo

Objetivo: Estabelecer a prevalência da Síndrome Metabólica (SM) em policiais militares no Estado de Goiás, e em específico verificar se há diferença entre policiais militares masculinos e femininas de Goiás.
Metodologia: Estudo descritivo, retrospectivo e transversal, por meio de um levantamento da avaliação do estado físico de policiais militares no banco de dados do Centro de Saúde, referente aos anos de 2009 a 2013. Estes sujeitos foram diagnosticados com a SM, por meio do NCEP revisado.
Resultados: Foram avaliados 6303 policiais militares, 52,5% da população, sendo 94,5% homens e 5,5% mulheres. A maioria dos sujeitos apresentaram-se acima dos 35 anos (76,8%), casados (66,9%), graduados como Sargentos (38,5%) e com ensino médio completo (41,0%), classificados como sobrepeso (49,4%). Os componentes mais frequentes para a SM foram pressão arterial elevada (58,9%), triglicerídeo elevado (42,8%), HDL (30,3%), circunferência abdominal (17,4%) e glicose (17,4%). Foram encontrados 23,7% (n = 1495) indivíduos diagnosticados com SM, sendo 23,9% homens e 20,7% mulheres (p = 0,172).
Conclusão: A prevalência da síndrome metabólica entre policiais militares do Estado de Goiás foi de 23,7%, havendo diferença estatisticamente significante entre homens (23,9%) e mulheres (20,7%).

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Publicado

01-04-2016

Como Citar

1.
Almeida SDS de, Souza OV de, Lindoso AP, Amaral WN do. Síndrome metabólica em policiais militares do estado de Goiás. Rev Goiana Med [Internet]. 1º de abril de 2016 [citado 21º de novembro de 2024];49(1):15-22. Disponível em: https://amg.org.br/osj/index.php/RGM/article/view/160