Uso de telas vaginais no tratamento do defeito apical do assoalho pélvico
Palavras-chave:
Prolapso de órgãos pélvicos, Prolapso genital, Prolapso uterino, Telas cirúrgicasResumo
OBJETIVO: Identificar a eficácia, a segurança e as complicações do uso vaginal de tela no tratamento do defeito apical.
METODOLOGIA: Foram pesquisadas as bases de dados BVS/PUBMED, por trabalhos publicados nos últimos 5 anos, no período de 2007 a 2012. Dos 527 artigos recuperados, foram selecionados 11, e incluída uma dissertação de mestrado dada a sua relevância para o tema. Foram excluídos os estudos com força de evidência C e D.
RESULTADOS: A distopia genital é uma indicação comum para cirurgia e 30% das mulheres tratadas com cirurgia convencional irão desenvolver recorrência dos sintomas. Estudos mostram que o tratamento cirúrgico da distopia genital com o uso de tela vaginal sintética apresenta altas taxas de sucesso, variando de 87 a 95%. Os índices de complicações são maiores quando comparados ao tratamento sítio-específico, as mais frequentes são as erosões das telas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os resultados sugerem que o uso de tela de polipropileno aplicado com uma técnica sem tensão é uma opção para a reparação definitiva da distopia genital.