Uso de telas vaginais no tratamento do defeito apical do assoalho pélvico

Autores

  • José Carlos Bianchini Schola Fértile Autor
  • Rui Gilberto Ferreira Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor

Palavras-chave:

Prolapso de órgãos pélvicos, Prolapso genital, Prolapso uterino, Telas cirúrgicas

Resumo

OBJETIVO: Identificar a eficácia, a segurança e as complicações do uso vaginal de tela no tratamento do defeito apical.
METODOLOGIA: Foram pesquisadas as bases de dados BVS/PUBMED, por trabalhos publicados nos últimos 5 anos, no período de 2007 a 2012. Dos 527 artigos recuperados, foram selecionados 11, e incluída uma dissertação de mestrado dada a sua relevância para o tema. Foram excluídos os estudos com força de evidência C e D.
RESULTADOS: A distopia genital é uma indicação comum para cirurgia e 30% das mulheres tratadas com cirurgia convencional irão desenvolver recorrência dos sintomas. Estudos mostram que o tratamento cirúrgico da distopia genital com o uso de tela vaginal sintética apresenta altas taxas de sucesso, variando de 87 a 95%. Os índices de complicações são maiores quando comparados ao tratamento sítio-específico, as mais frequentes são as erosões das telas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os resultados sugerem que o uso de tela de polipropileno aplicado com uma técnica sem tensão é uma opção para a reparação definitiva da distopia genital.

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Publicado

01-04-2013

Edição

Seção

Artigos de Revisão

Como Citar

1.
Bianchini JC, Ferreira RG. Uso de telas vaginais no tratamento do defeito apical do assoalho pélvico. Rev Goiana Med [Internet]. 1º de abril de 2013 [citado 23º de fevereiro de 2025];43(1):29-31. Disponível em: https://amg.org.br/osj/index.php/RGM/article/view/194