Ocorrência de deficiência auditiva em recém nascidos sem indicadores de risco para surdez em um hospital universitário

Autores

  • Valeriana de Castro Guimarães Hospital das Clínicas da UFG (HC-UFG) Autor
  • Maria Alves Barbosa Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor
  • Celmo Celeno Porto Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor

Palavras-chave:

Diagnóstico Precoce, Perda Auditiva, Surdez, Triagem Neonatal

Resumo

Introdução: O diagnóstico e a intervenção precoces na surdez são de fundamental importância no desenvolvimento infantil, pois a perda auditiva é mais prevalente que outros distúrbios encontrados ao nascimento.
Objetivo: Estimar a ocorrência de alterações auditivas em recém-nascidos sem indicadores de risco para a surdez em um hospital universitário.
Material e método: Estudo transversal prospectivo que avaliou 165 recém-nascidos, nascidos no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, entre maio de 2008 a maio de 2009. Resultados: Dos 165 triados, 27 (16,4%) apresentaram ausência de emissões, sendo encaminhados para a segunda emissão. Das 14 (51,9%) crianças que compareceram no reteste, 5 (35,7%) permaneceram com ausência e foram encaminhadas ao otorrinolaringologista. Quatro (80,0%) compareceram e foram examinadas pelo médico. Destas, 2 (50,0%) apresentaram otoscopia normal, sendo encaminhadas para avaliação do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE). Do total de crianças estudadas, 147 (89,1%) tiveram presença de emissões em um dos testes e, 1 (0,6%) com diagnóstico de surdez.
Conclusão: A ocorrência de alterações auditivas na população estudada foi de 0,6%.

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Publicado

01-09-2013

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Guimarães V de C, Barbosa MA, Porto CC. Ocorrência de deficiência auditiva em recém nascidos sem indicadores de risco para surdez em um hospital universitário. Rev Goiana Med [Internet]. 1º de setembro de 2013 [citado 23º de fevereiro de 2025];43(1):10-3. Disponível em: https://amg.org.br/osj/index.php/RGM/article/view/189