Análise epidemiológica do baixo peso ao nascer no distrito sanitário norte de Goiânia – GO, Brasil, 2009/2011
Palavras-chave:
Baixo Peso ao Nascer, Declaração de Nascido Vivo, Distrito Sanitário Norte de Goiânia – GO, Epidemiologia, Estudo TransversalResumo
Objetivo: Analisar a prevalência de baixo peso ao nascer segundo idade materna, tempo de gestação, número de consultas pré-natais e diversas outras variáveis preenchidas nas Declarações de Nascimento do Distrito Sanitário Norte de Goiânia – GO no período de 2009 a 2011.
Metodologia: Utilizando dados do SINASC, formou-se dois grupos, aqueles com peso considerado normal (>2.500g) e os com baixo peso ao nascer (BPN) (1.000g≤BPN<2.500g), pesos inferiores a 1.000g foram desconsiderados. Utilizou-se, então, estatística apropriada para verificar a significância da variável para o BPN no DS Norte.
Resultados: A população do DS Norte registrou no período de 2009 a 2011, o montante de 2.844, 2.869 e 2.213 neonatos, nos quais 192, 208 e 162 crianças (6,75%; 7,25% e 7,32% dos neonatos do distrito), respectivamente, apresentaram BPN. As variáveis foram enquadradas em 3 grupos, as que claramente não influenciam o BPN (p-valor elevado), como tipo de parto, raça/cor, ocupação materna, estado civil e presença de anomalias; as que em estudos semelhantes mostraram influenciar o BPN, mas sem clara significância estatística nesse estudo, que foram idade materna, Apgar1, quantidade de filhos vivos, quantidade de filhos mortos, tipo de gravidez e escolaridade; e as realmente significantes, sexo do recém-nascido, número V de pré-natal, duração da gestação e Apgar5.
Conclusão: Deve-se pesquisar melhor o leve aumento dos casos de BPN no DS Norte. Ressalta-se, principalmente, a importância da educação materna e da realização do pré-natal, que mesmo em poucas visitas, 1 a 3, mostrou grande diferença estatística comparada à ausência do mesmo (p=0,0053).