Análise epidemiológica do baixo peso ao nascer no distrito sanitário norte de Goiânia – GO, Brasil, 2009/2011

Autores

  • Tássio Lima Tavares Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor
  • Lucas Scárdua Silva Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor
  • Olívia Malheiro Siqueira Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor
  • Alexander Itria Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor
  • Otaliba Libânio de Moraes Neto Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor

Palavras-chave:

Baixo Peso ao Nascer, Declaração de Nascido Vivo, Distrito Sanitário Norte de Goiânia – GO, Epidemiologia, Estudo Transversal

Resumo

Objetivo: Analisar a prevalência de baixo peso ao nascer segundo idade materna, tempo de gestação, número de consultas pré-natais e diversas outras variáveis preenchidas nas Declarações de Nascimento do Distrito Sanitário Norte de Goiânia – GO no período de 2009 a 2011.
Metodologia: Utilizando dados do SINASC, formou-se dois grupos, aqueles com peso considerado normal (>2.500g) e os com baixo peso ao nascer (BPN) (1.000g≤BPN<2.500g), pesos inferiores a 1.000g foram desconsiderados. Utilizou-se, então, estatística apropriada para verificar a significância da variável para o BPN no DS Norte.
Resultados: A população do DS Norte registrou no período de 2009 a 2011, o montante de 2.844, 2.869 e 2.213 neonatos, nos quais 192, 208 e 162 crianças (6,75%; 7,25% e 7,32% dos neonatos do distrito), respectivamente, apresentaram BPN. As variáveis foram enquadradas em 3 grupos, as que claramente não influenciam o BPN (p-valor elevado), como tipo de parto, raça/cor, ocupação materna, estado civil e presença de anomalias; as que em estudos semelhantes mostraram influenciar o BPN, mas sem clara significância estatística nesse estudo, que foram idade materna, Apgar1, quantidade de filhos vivos, quantidade de filhos mortos, tipo de gravidez e escolaridade; e as realmente significantes, sexo do recém-nascido, número V de pré-natal, duração da gestação e Apgar5.
Conclusão: Deve-se pesquisar melhor o leve aumento dos casos de BPN no DS Norte. Ressalta-se, principalmente, a importância da educação materna e da realização do pré-natal, que mesmo em poucas visitas, 1 a 3, mostrou grande diferença estatística comparada à ausência do mesmo (p=0,0053).

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Publicado

01-09-2014

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Tavares TL, Silva LS, Siqueira OM, Itria A, Moraes Neto OL de. Análise epidemiológica do baixo peso ao nascer no distrito sanitário norte de Goiânia – GO, Brasil, 2009/2011. Rev Goiana Med [Internet]. 1º de setembro de 2014 [citado 23º de fevereiro de 2025];46(2):6-14. Disponível em: https://amg.org.br/osj/index.php/RGM/article/view/172