Caracterização dos serviços de urgência e emergência em unidades de pronto atendimento

uma revisão integrativa da literatura

Autores

  • Webse da Mota Costa Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor
  • Hidecazio de Oliveira Sousa Autor
  • Waldemar Naves do Amaral Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor

Palavras-chave:

UPA, PERFIL, DEMANDA, URGÊNCIA E EMERGÊNCIA.

Resumo

Objetivo:Dimensionar o panorama atual da demanda das Unidades de Pronto Atendimento nas diferentes regiões do Brasilpor meio dos trabalhos publicados sobre a temática. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura sobre as demandas das Unidades de Pronto Atendimento, com levantamento bibliográfico a partir das ferramentas de busca Medline, Scielo, Google Scholar e Biblioteca Virtual de Saúde, sendo utilizados os descritores de busca “UPA”, “Perfil”, “Demanda”, “Urgência” “Emergência”, “AIH”. Foram considerados para análise os dados referentes a caracterização do estudo, aspectos sociodemográficos da população, demanda clínica e as considerações finais. Resultados: Após busca nas bases de dados e aplicação dos critérios de elegibilidade um total de 7 estudos foram selecionados, correspondendo a 5 artigos originais e 2 trabalhos de conclusão de curso. Conclusões: Observou-se a necessidade de conscientização dos usuários sobre a real atribuição das unidades de urgência e emergência, pois procedimentos de baixa complexidade deve ser prestados pela atenção primária, bem como por falta de legislação que regulamente a autonomia dos profissionais de enfermagem para o encaminhamento dos pacientes para unidades de menor complexidade sem a necessidade de avaliação prévia da equipe médica.

Referências

Brasil. Portaria nº 1.600, de 7 de julho de 2011. Reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União 2011; 07 jul.

Brasil. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990.Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União 1990; 20 set.

Brasil. Portaria nº 342, de 4 de março de 2013.Redefine as diretrizes para implantação do Componente Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências, e dispõe sobre incentivo financeiro de investimento para novas UPA 24h (UPA Nova) e UPA 24h ampliadas (UPA Ampliada) e respectivo incentivo financeiro de custeio mensal. (Redação dada pela PRT MS/GM nº 104 de 15.01.2014). Diário Oficial da União 2013; 04 mar.

Brasil FMS, Sousa MB, Brasil MS. Caracterização clínica e epidemiológica dos usuários atendidos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na cidade de Iguatu – Ceará. RevMultPsic 2019; 13(46):992-1010.

Santos GVA, Brandão MM, Melo MEM. Perfil das ocorrências atendidas em uma unidade de pronto atendimento (UPA 24h) em Maceió – AL [trabalho de conclusão de curso]. Maceió: Centro Universitário Tiradentes; 2017.

Oliveski CC, Santos LE, Marco VR, Lorenzoni AMC, Bonfada MS, Silva LAA. Perfil clínico de usuários de um serviço de emergência. Revista Espaço Ciência & Saúde 2017; 5(2): 45-56.

Oliveira MD. Perfil da demanda de atendimentos realizados pela unidade de pronto atendimento (UPA) de Tramandaí/RS [trabalho de conclusão de curso]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2019.

Konder M, O’dwyer G. As Unidades de Pronto Atendimento como unidades de internação: fenômenos do fluxo assistencial na rede de urgências. Physis: Revista de Saúde Coletiva 2019; 29(2):1-24.

Machado GVC, Oliveira FLP, Barbosa HAL, Giatti L, Bonolo PF. Fatores associados à utilização de um serviço de urgência/emergência, Ouro Preto, 2012. Cad. Saúde Colet 2015; 23(4): 416-424.

Garcia VM, Reis RK. Perfil de usuários atendidos em uma unidade não hospitalar de urgência. RevBrasEnferm 2014; 67(2):261-267.

Bittencourt RJ, Hortale VA. Intervenções para solucionar a superlotação nos serviços de emergência hospitalar: uma revisão sistemática. Cad. Saúde Pública 2009; 25(7):1439-1454.

Gomes R, Nascimento EF, Araújo FC. Por que os homens buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres? As explicações de homens com baixa escolaridade e homens com ensino superior. Cad. Saúde Pública 2007; 23(3):565-574.

Bastos GAN, Harzheim E, Sousa AI. Prevalência e fatores associados à consulta médica entre adultos de uma comunidade de baixa renda do Sul do Brasil. Epidemiol. Serv. Saúde 2014 23(3):409-420.

Brasil. Portaria nº 1.944, de 27 de agosto de 2009. Institui no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. Diário Oficial da União 2009; 27 ago.

Miranda GMD, Mendes ACG, Silva ALA. O envelhecimento populacional brasileiro: desafios e consequências sociais atuais e futuras. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol 2016; 19(3):507-519.

Constanzi RN, Amaral AD, Dias CR, Ansiliero G, Afonso LE, Sidone OJC. Reforma da previdência social. In: Negri JA, Araújo BC, Bacelette R, organizadores. Desafios da nação: artigos de apoio. Brasília: Ipea, 2018. p. 129-191.

Araújo MRM, Oliveira JM, Jesus MS, Sá NR, Santos PAC, Lima TC. Transporte público coletivo: discutindo acessibilidade, mobilidade e qualidade de vida. Psicologia & Sociedade 2011; 23(3): 574-582.

Cruz MF, Ramires VV, Wendt A, Mielke GI, Martinez-Mesa J, Wehrmeister FC. Simultaneidade de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis entre idosos da zona urbana de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Cad. Saúde Pública 2017; 33(2): 1-11.

Carvalho MHR, Carvalho SMR, Laurenti R, Payão SLM. Tendência de mortalidade de idosos por doenças crônicas no município de MaríliaSP, Brasil: 1998 a 2000 e 2005 a 2007. Epidemiol. Serv. Saúde 2014; 23(2):347-354.

Downloads

Publicado

01-10-2021

Edição

Seção

Artigos de Revisão

Como Citar

1.
Costa W da M, Sousa H de O, Amaral WN do. Caracterização dos serviços de urgência e emergência em unidades de pronto atendimento: uma revisão integrativa da literatura. Rev Goiana Med [Internet]. 1º de outubro de 2021 [citado 23º de fevereiro de 2025];(60):23-8. Disponível em: https://amg.org.br/osj/index.php/RGM/article/view/77