Malformações fetais

estudo retrospectivo no Hospital Regional da Asa Sul- Brasília - DF

Autores

  • Mariana Matias Diniz Brito Schola Fértile Autor
  • Waldemar Naves do Amaral Filho Universidade Católica de Brasília (UCB) Autor
  • Waldemar Naves do Amaral Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor

Palavras-chave:

Malformações fetais, ultrassonografia, anomalias congênitas

Resumo

Introdução: A malformação fetal tem grande importância populacional pelo fato de trazer duas nuances de relevância para o casal que deseja filhos. A primeira nuance diz respeito ao alto índice de mortalidade que as malformações promovem, e a segunda nuance diz respeito àqueles fetos que sobrevivem aquela malformação trazem perdas cognitivas intelectuais importantes para o futuro daquela criança. Então habitualmente se tem grandes perdas de mortalidades ou grande perda da qualidade intelectual, pois essas crianças tem um alto índice de deficiência mental.
METODOLOGIA: Foi realizado um estudo retrospectivo e transversal através da análise de prontuários do setor de medicina fetal do Hospital Regional da Asa Sul, em Brasília.
RESULTADOS: Foram incluídas no estudo 143 gestantes com anomalias fetais. A anomalia fetal mais encontrada foi no sistema nervoso central (n=31; 21,4 %). A faixa etária mais comum da idade materna foi de 20 -34 anos (n=105; 73,2%). Com relação à fatores externos a minoria das pacientes foram expostas : 6,3% (n=9) das gestantes usaram medicação na gestação, 5,6% (n=8) das gestantes relataram ser tabagistas, 2,8% (n=4) consumiram álcool e nenhuma paciente era usuária de drogas ilícitas. A respeito do histórico pré-natal das gestantes: a maioria das pacientes era multigesta (53,1% n=76) e dentre estas 35,5% (n=27) tinham antecedentes de aborto e 7,9% (n=6) tinham antecedentes prévios de malformação. 9,7% (n=14) das gestantes tinham antecedentes patológicos. Quanto ao histórico familiar de malformação fetal 18,8% (n=27) apresentaram. A restrição de crescimento intrauterina esteve presente em 12,6%(n=18) e 25%(n=36) apresentaram alteração do índice de líquido amniótico.
Conclusão: O perfil epidemiológico da mulher portadora de anomalia fetal atendida é de uma mulher em idade fértil (20-34 anos), que não está exposta a medicações,não é tabagista, não é usuária de álcool e nem de drogas ilícitas,sendo a maioria multigesta, sem antecedentes de patologias e malformações, sem antecedentes de abortos e sem histórico familiar de malformações. O sistema do corpo humano mais acometido por anomalia fetal foi o sistema nervoso central (21,4%), seguido pelo sistema geniturinário (18,8%) e defeitos de parede abdominal (17,4%).

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Publicado

01-09-2013

Como Citar

1.
Brito MMD, Amaral Filho WN do, Amaral WN do. Malformações fetais: estudo retrospectivo no Hospital Regional da Asa Sul- Brasília - DF. Rev Goiana Med [Internet]. 1º de setembro de 2013 [citado 21º de novembro de 2024];44(3):11-7. Disponível em: https://amg.org.br/osj/index.php/RGM/article/view/181