Autor : WALDEMAR NAVES DO AMARAL | PRESIDENTE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ULTRASSONOGRAFIA E CHEFE DO DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DA UNIVERSIDADE
Democracia é o governo do povo, pelo povo e para o povo. Possui, em sua vertente central, a garantia da cidadania que acontece em um país livre, com estado de direito. Onde direito e deveres de um povo são devidamente definidos e as instituições públicas são preservadas e bem conduzidas, o que resulta em um país em que a cidadania tem a nobreza das melhores decisões e qualidade de vida. Oferecendo, portanto, o direito de ir e vir, e a liberdade da boa convivência.
Dentro desse conceito, para reduzir as diferenças sociais, deve, este país, ter no seu bojo maior a igualdade de oportunidades. De forma que a ascensão e a descida social tenham a conotação da liberdade entre os indivíduos provida pelo poder público.
No ano onde a produção, no sentido de decisão democrática, o mais interessante é que as eleições surjam com a finalidade de ter valor periódico, onde o gestor, administrador ou governante possa ser testado quanto a sua continuidade ou se sua má gestão, deva ser depreciada pelo povo.
O certame que define as eleições democráticas deve vir com a condição de esclarecimento inteiro ao indivíduo que participará com a finalidade de escolher o melhor para aquele momento, para sua comunidade. Não o melhor, no sentido personalizado, mas o melhor no sentido coletivo e público.
Este ano as eleições do Colégio Brasileiro de Radiologia acontecerão em setembro, e a ele nós temos que nos ater pela aproximação, como coirmãs, que convive com a SBUS. Precisamos participar ativamente desta disputa. Neste mesmo momento, teremos eleições nacionais para representantes estaduais junto ao Conselho Federal de Medicina e, deste pleno instalado a partir dos 27 Estados, a configuração de uma diretoria que permeará os direitos e deveres éticos da classe médica junto a sua profissão.
Além disso, temos eleições para presidente, governador, senador e deputados a nível federal e estadual. Portanto, temos o dever de participar ativamente da campanha e do bom esclarecimento para o bom voto. Sendo o voto, então, arma de mudança, de quebra de paradigmas.
Entender o momento político é entender o certame na sua integridade. Entendo assim, podemos escolher os melhores representantes em cada nível, do ponto de vista coletivo e do ponto de vista público. Para que existam instituições verdadeiramente democráticas, no seu conteúdo e no seu conceito. Assim, teremos presentes e futuros melhores, para as nossas posições, junto aos nossos pares e a sociedade por inteiro.