Presidente da Associação Médica de Goiás analisa as ações e projetos no próximo ano frente a presidência do Comitê de Entidades Médicas
O ginecologista-obstetra Rui Gilberto Ferreira tomou posse, na noite do dia 17 de março, da presidência do Comitê das Entidades Médicas de Goiás (Cemeg).
Criado em fevereiro de 2013, o comitê é formado pelo Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), Academia Goiana de Medicina (AGM), Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) e pela Associação Médica de Goiás (AMG), da qual Rui Gilberto também é presidente.
O comitê nasceu para intensificar as ações em prol da valorização dos médicos e para fortalecer e unificar o trabalho de cada entidade representativa em defesa da classe médica goiana. “Continuaremos a lutar, incansavelmente, pela valorização da Medicina e da saúde pública”, afirma o novo presidente.
Dentre os projetos listados para o próximo ano frente o Comitê, estão a luta pelo Planos de Cargos, Carreira e Salários para os médicos da Saúde Pública Federal, Estadual e Municipal; validação do diploma para médicos estrangeiros e brasileiros graduados fora do país, consolidação do piso salarial defendido pela Fenam, atualizado para R$ 10.991,19 para 20 horas semanais de trabalho. Além disso, o Cemeg revalida sua posição contra o Programa Mais Médicos e continua na batalha pela qualidade de ensino das Faculdades de Medicina e pela justa remuneração do médicos pelas Operadoras de Saúde que devem obedecer a tabela CBHPM.
Manifestação
No dia 7 de abril, quando é celebrado o Dia Mundial da Saúde, entidades médicas realizarão uma série de manifestações em todo o Brasil contra os problemas que afetam o setor de saúde suplementar. Fiquem atentos com a programação em Goiás que será divulgada em breve.
Com o mote Dia Nacional de Advertência e Protesto aos Planos de Saúde, a manifestação será contra o conteúdo da Resolução Normativa expressa na Consulta Pública 54/2013, proposta pela Agência Nacional de Saúde (ANS) que pretende induzir “boas práticas entre operadoras e prestadores”, mas não atende a categoria médica e, se editada na forma original, poderá agravar ainda mais os conflitos já existentes.
Os médicos ainda pedem a recomposição de honorários pagos pelos planos aos médicos e a readequação da rede credenciada dos planos para garantir acesso pleno e digno aos pacientes.